Recentemente, fiz um mochilão com a minha mãe, por algumas cidades de São Paulo. Foram 5 dias de viagem e nosso roteiro incluiu as cidades: Campinas, Holambra, Campos do Jordão, São José dos Campos, Caçapava e São Paulo. Portanto, nosso tempo era limitadíssimo nesses lugares e precisávamos aproveitar ao máximo. Sem contar que levar pouca bagagem era fundamental. Acredito que, agora que temos a possibilidade de viajar pagando menos, quando não despachamos bagagem, ficará cada vez mais comum mochilar. Além disso, vez ou outra a gente acaba conseguindo dar uma fugida das obrigações por alguns dias e embarcar para conhecer lugares novos é a melhor alternativa para relaxar.
Autor: Sally Nicholls;
Editora: Geração Editorial;
Páginas: 244;
Sinopse: Quem será o misterioso homem verde que somente Molly consegue ver? Após a morte de sua mãe, tudo muda para as irmãs Molly e Hannah. As duas meninas são mandadas pelo pai para morar com os avós numa pequena cidade do interior. Certa noite, Hannah decide fugir, e obriga a irmã a ir com ela. Em meio a uma forte tempestade, Molly vê um rapaz perseguido por uma matilha de cães e por um caçador com chifres. No dia seguinte, na coluna de uma velha igreja, Molly observa um rosto esculpido e percebe, estarrecida, que é o mesmo homem que ela viu sendo caçado no dia anterior! Existe algo de mágico nesse Homem Verde. A grama cresce à sua volta e árvores brotam sob o seu toque. Será ele fruto da imaginação de Molly… ou será um antigo deus esquecido?
Se ele tem poder para devolver vida às plantas, não poderia também fazer a mãe de Molly retornar à vida? Esta enternecedora fábula sobre amor, perda e superação, em que o estado da alma dos personagens se confunde com as estações do ano, vai encantar leitores de todas as idades. (Skoob)
Quando fui montar o roteiro da viagem que fiz com a minha mãe, Holambra entrou na lista imediatamente. Por vários motivos. Primeiramente, nós amamos flores e tinha certeza que minha mãe ia amar conhecer a cidade. E, também, por ter visto algumas fotos de Holambra e ter me apaixonado. Mas, só de olhar fotos, nós não tínhamos noção do quanto aquela pequena cidade é apaixonante. Tanto pela história de sua criação, quanto pela maneira como eles preservam isso. Desde a arquitetura, até a maneira como cuidam das pessoas que fundaram Holambra. Para vocês terem ideia, o transporte público interno da cidade é totalmente gratuito e eles tem um centro para os idosos imigrantes que criaram o município. Achei de uma sensibilidade tão grande, a maneira como eles param para pensar e para cuidar de seus antepassados. Infelizmente, isso já é algo raro em nosso país.
Engraçado como gostamos de culpar o universo e o mundo por determinadas coisas que acontecem. Seja fio vermelho do destino, sejam coincidências ou “era para ser”, algumas coisas sempre encontram seus caminhos para nossas vidas. Não quero falar apenas de amor, mas de todas as possibilidades que vem e voltam em nossas vidas. Algumas coisas precisam acontecer, independente do tempo que leve.
Mãe, faz tempo que quero te escrever.
Na verdade, faz tempo que quero contar para o mundo como sou sortuda em te ter como a minha melhor companhia. Nesses últimos dias, enquanto batíamos pernas juntas e explorávamos outras cidades, me enchi de gratidão. Primeiramente, por que sempre que precisei explorar novos caminhos, você esteve aqui. Ao meu lado. Quando nossa base de vida se foi, há 6 anos, fomos obrigadas a criar um novo ritmo de vida. Não estávamos preparadas e nem queríamos começar de novo. Afinal, nossa vida era tão boa a três. Será que conseguiríamos ser suficientes? Então, o tempo foi passando e nós fomos refazendo nossa vida. Começando uma nova história. E você estava lá. Me mostrando que, mesmo sem o meu pai ao lado, nos daríamos certo mais uma vez.
Autor: Jennifer Brown;
Editora: Gutenberg;
Páginas: 256;
Sinopse: Último ano do colégio: a formatura da estudiosa Alex se aproxima, assim como a promessa feita com seus dois melhores amigos, Bethany e Zach, de viajarem até o Colorado, local para onde sua mãe estava indo quando morreu em um acidente. O Dia da Viagem se torna cada vez mais próximo e tudo corre conforme o planejado. Até Cole aparecer. Encantador, divertido, sensível, um astro dos esportes. Alex parece não acreditar que o garoto está ali, querendo se aproximar dela. Quando os dois iniciam um relacionamento, tudo parece caminhar às mil maravilhas, até que ela começa a conhecê-lo de verdade… Em um retrato realista de um relacionamento conturbado, a autora Jennifer Brown – do sucesso A Lista Negra – nos leva até o limite de nossos sentimentos. (Skoob)
Guardei no armário é um projeto que nasceu de um livro que tem o mesmo nome. O autor de ambos? Samuel Gomes! Em seu livro, Samuel conta parte de sua vida sendo um homem negro. Além de ter crescido na periferia de São Paulo, ser ex-evangélico e gay. Mas, em seu canal no youtube, Samuel dá voz para pessoas como ele. Pessoas que, ao contar a própria jornada de se aceitar e ser respeitado, podem ajudar outras pessoas. Pessoas que a partir de suas narrativas nos tornam mais empáticos. Que abrem a nossa mente para o quanto o mundo pode ser cruel. Injusto. E que, na maioria dos casos, Deus é pintado como um grande vilão. Só pela maneira como a religião impõe determinadas ideias.
Paciência é uma virtude dos fortes. Quem nunca ouviu essa frase por aí? É indiscutível o quanto essa definição é verdadeira, pois paciência é algo difícil de se manter. Não sei dizer se podemos culpar o mundo em que vivemos ou as rotinas que mantemos, mas precisamos ser fortes e ter paciência. Muita paciência!
O projeto e livro Guardei no armário foram criados pelo Samuel Gomes. Inclusive, o projeto nasceu com a criação do livro, que conta parte de sua vida sendo um homem negro, na periferia de São Paulo, ex-evangélico e gay. Portanto, você já pode imaginar que o Samuca passou não foi fácil, né? Mas, a medida que o projeto foi crescendo, ele abriu o canal no youtube. Com o objetivo principal, em suas próprias palavras, “mostrar aos outros LGBTs, que muitas vezes não são assumidos, que eles não estão sozinhos”. Em seu canal, ele abre espaço para que as mais diversas pessoas contem suas histórias e como foi o processo de aceitação. Tanto o interno, quanto o externo (envolvendo família e amigos).
Autor: Megan Crewe;
Editora: Henry Holt and Co;
Páginas: 256;
Sinopse: Cass McKenna prefere a companhia dos fantasmas a dos vivos. Fantasmas não são complicados e dependentes, e eles sabem os segredos de todos… E Cass adora saber os podres. Ela está na missão de explorar os segredos sujos de seus colegas de escola. Mas quando o vice-presidente do conselho estudantil descobre seu segredo, todo o esquema da Cass fica em perigo. Tim quer a ajuda dela para fazer contato com sua recém falecida mãe e Cass relutantemente concorda. Quando Cass começa a ficar irresistivelmente ligada a vida de Tim, ela se surpreende ao perceber que ele não é tão ruim quanto ela pensava – e que ele precisa de mais ajuda do que qualquer um pode imaginar. E talvez esteja na hora de dar outra chance para os vivos. (Skoob)








