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A menina que conversava com o verão – Sally Nicholls

2 de julho de 2018

Autor: Sally Nicholls;
Editora: Geração Editorial;
Páginas: 244;
Sinopse: Quem será o misterioso homem verde que somente Molly consegue ver? Após a morte de sua mãe, tudo muda para as irmãs Molly e Hannah. As duas meninas são mandadas pelo pai para morar com os avós numa pequena cidade do interior. Certa noite, Hannah decide fugir, e obriga a irmã a ir com ela. Em meio a uma forte tempestade, Molly vê um rapaz perseguido por uma matilha de cães e por um caçador com chifres. No dia seguinte, na coluna de uma velha igreja, Molly observa um rosto esculpido e percebe, estarrecida, que é o mesmo homem que ela viu sendo caçado no dia anterior! Existe algo de mágico nesse Homem Verde. A grama cresce à sua volta e árvores brotam sob o seu toque. Será ele fruto da imaginação de Molly… ou será um antigo deus esquecido?

Se ele tem poder para devolver vida às plantas, não poderia também fazer a mãe de Molly retornar à vida? Esta enternecedora fábula sobre amor, perda e superação, em que o estado da alma dos personagens se confunde com as estações do ano, vai encantar leitores de todas as idades. (Skoob)

A menina que conversava com o verão é bem singelo

Em resumo, A menina que conversava com o verão acompanha as irmãs Hannah e Molly que, após o falecimento da mãe, Molly e Hannah são mandadas, pelo pai, para morar com os avós em uma cidade do interior. Em uma noite, esgotada pela situação que estavam vivendo, Hannah foge, levando Molly com ela. Porém, a irmã caçula vê, em meio a uma tempestade, um homem sendo perseguido por cães e por um outro homem com chifres. Mais para frente, descobrimos que o homem que estava fugindo, nomeado de Homem Verde, faz árvores e grama crescerem ao seu redor. O mistério é: o Homem Verde é um amigo imaginário de Molly ou um deus desconhecido?

Portanto, A menina que conversava com o verão é narrado pela personagem principal, Molly. Ela constrói muito bem o ambiente ao seu redor, com uma narrativa simples e doce. Mas, não fica claro no livro quantos anos ela tem. Como a narrativa é bem singela e doce, chuto que ela tem uns 12 anos. A impressão que eu tive ao ler o livro, foi de estar lendo o seu diário ou conversando diretamente com ela. Não só por ela estar narrando, mas pela forma como ela narra.

É um livro sobre perda e superação, cheio de significados

Primeiramente, o livro mostra que não existe essa limitação de bem ou mal. Que cada um é aquilo que lhe convém no momento. O real e o mágico estão bem balanceados, o que deixou o livro melhor. Os personagens são bem comuns, avós, colegas de escola, a irmã mais velha mal-humorada e o pai distante. Portanto, retrata pessoas reais na vida de muitos adolescentes. Já o Rei Carvalho e o Rei Azevinho trazem a magia para o livro, apesar deles representarem algo real, as estações do ano.

O livro tem muitos capítulos, mas todos curtos. É uma história sobre perda e superação. A menina que conversava com o verão não é uma leitura impactante e nem senti que mudou a minha vida. Sendo assim, não foi um dos melhores livros que eu já li. Mas, ainda assim é uma ótima leitura. Acredito que, se for lido por um publico mais novo, entre 13 e 16 anos, terá uma repercussão maior. 

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