Patrinando

Feliz aniversário para todo mundo!

14 de janeiro de 2020

Janeiro é o meu mês preferido: verão, praia, (geralmente) férias e meu aniversário, que é no dia 18, e o da Blanc, que é no dia 25. Feliz aniversário para nós duas! Além disso, esta coluna completou um ano de existência no primeiro dia do ano. Quem não leu o primeiro texto, pode conferir aqui. Então para comemorar, este texto vai ser sobre como foi este ano para mim como colunista de música no Ré Menor.

Eu sou formada em jornalismo. Porém, desde que terminei a faculdade, fiquei sem escrever por desânimo. Não via mais sentido em derramar palavras num papel ou numa tela em branco. A única coisa em que me agarrei profundamente foi a música, uma das poucas constantes em meus (quase) 25 anos de existência. As canções sempre foram minhas companheiras fiéis e inseparáveis.

Quando a Blanc me chamou para escrever aqui, confesso que fiquei bem surpresa. Conheço o Ré desde que ele foi criado. Acompanhei as várias mudanças da equipe e como a Blanc nunca desistiu do blog. Ser convidada para participar do projeto de vida dela foi muito significativo para mim. Ainda mais que a Blanc acha que sou a versão feminina do Nelson Motta, o que inflou levemente meu ego.

Desafios

Astrologicamente, meu signo solar é capricórnio, conhecido por sua constância e persistência. Embora eu seja persistente e bem teimosa, ironicamente não sou uma pessoa tão constante. Não gosto muito de rotina e nem de seguir regras. Já me chamaram de insubordinada. Tenho um lado boêmio e fanfarrão. Voltar à rotina de escrever quinzenalmente após dois anos sem escrever praticamente nada foi desafiador. E ainda é, te garanto. De vez em quando traço roteiros de assuntos para colocar aqui para desconsiderar quase tudo em cima da hora. Uso a coluna como um laboratório textual: testo diferentes tipos de textos, me afasto do que aprendi na faculdade para voltar a gostar de escrever e aperfeiçoar meu estilo. Regras são boas quando se pode quebrá-las e tacar o foda-se.

Escrever ainda é duro para mim. Talvez sempre será. Reencontrar meu estilo e deixar maneirismos técnicos e horríveis do jornalismo de lado é bem complicado. Principalmente para alguém como eu, que nunca está plenamente contente e satisfeita com o que faz. E aceitar que, assim como eu estou em constante mudança, o que produzo sofre o mesmo processo, é uma lição diária e difícil. Me cobrar menos, relaxar e deixar tudo fluir naturalmente é o mais complicado disso tudo.

Agradecimentos

Por tudo isso, este texto é uma celebração: do blog, do meu aniversário e da minha volta à escrita. Quero agradecer todo mundo que lê esta coluna e gosta dos meus textos. E quem não gosta, mas lê mesmo assim, também é importante. Também quero agradecer quem ouve minhas reclamações e neuras constantes sobre o que escrever, que não são poucas. Este ano será repleto de musicalidade e experimentos. Então bora!

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