Gênero: Comédia; Drama;
Ano: 2017;
Roteiro: Robia Rashid;
Direção: Michael Patrick Jann e Seth Gordon;
Sinopse: A série acompanha um jovem de 18 anos com autismo em sua busca por amor e independência. Sua jornada de autodescoberta é tão divertida quanto dramática e tem um impacto em toda a sua família, forçando-os a lidar com as alterações em suas próprias vidas e os fazendo questionar: afinal, o que realmente significa ser normal? (Filmow)
Em 2014, a cidade de Porto Velho, Rondônia, e seus arredores foram afetados por uma grande cheia. O motivo? Até hoje não se tem certeza. Há quem diga que foram apenas causas naturais. Há quem diga que as duas hidrelétricas presentes no Rio Madeira, Jirau e Santo Antônio, são as culpadas. Várias famílias ficaram desabrigadas por bastante tempo, distritos e parte da capital ficaram completamente mergulhados nas águas barrentas do Madeira.
Recolon é um solo de dança contemporânea que se propõem a falar sobre os impactos negativos que essa região sofreu com a cheia. O trabalho foi criado pelo ator e interprete, Leonardo Scantbelruy. E recebeu interlocução de duas pesquisadoras da dança. A Elisa Schmidt, de Santa Catarina, que tem uma pesquisa voltada para a desfiguração, e a Gilca Lobo, de Rondônia, que tem uma pesquisa voltada para a expressão do corpo ribeirinho na dança contemporânea. O projeto foi contemplado pelo Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2014.
Gênero: Drama, romance;
Ano: 2016;
Roteiro: Minhal Baig;
Direção: Minhal Baig;
Sinopse: Bea, uma adolescente preocupante, se reconecta com seu introvertido amigo de infância, Andy. Os dois superam suas diferenças no status social uma noite após seu baile de formatura. Enquanto isso, Elizabeth deve decidir se salvará seu relacionamento com Drew depois de muita decepção pessoal. Passado e presente colidem como dois casais explorar o amor ao longo de uma noite em um hotel. (Filmow)
Tenho essa ideia constante em minha cabeça de que, quando nascemos, somos moldados para fazer parte de algo muito maior do que imaginamos. Quando nossos pais descobrem que estão gerando uma nova vida, eles começam um longo processo de nove meses cheio de planejamentos para uma criança que nem nasceu ainda.
Gênero: Comédia;
Ano: 2015;
Roteiro: Darren Star;
Direção: Darren Star;
Sinopse: Liza Miller é uma mãe de 40 anos recém-divorciada, seu marido a deixou por uma mulher mais jovem, enquanto sua filha Caitlin começa a faculdade. Ela tenta conseguir um emprego, o que é muito difícil para uma mulher de sua idade. Depois de um elogio de Josh, um homem mais jovem que acredita que ela ainda está em seus vinte e poucos anos, ela decide fazer uma reforma em sua vida com a ajuda de sua melhor amiga Maggie, afim de se parecer com 26 anos. Assim ela se torna a assistente de Diana Trout na editora Empirical Press, onde faz amizade com Kelsey Peters, sua colega de trabalho de 20 e poucos anos. (Filmow)
Era noite de circo. Talvez tenha sido a primeira vez que eu fui em um, mas não tenho certeza. Quase tudo que sei sobre aquela noite, minha mãe me contou uns anos depois. Daquela noite, só me lembro da garotinha sentada na fileira da frente. Era noite de circo e eu provavelmente me encantei com aquelas acrobacias em tecido. Eu me encanto com elas até hoje. Eram tempos de Macarena. Eram tempos de vivo ou morto, uma brincadeira que, na época, ainda era uma das favoritas das crianças.
Mas eu só lembro mesmo é daquela menininha. Sabe aquela história infantil “Cachinhos dourados”? Parecia que a personagem tinha ganho vida e estava na minha frente. Aqueles cabelos loirinhos sempre foram o oposto dos meus. Lembro de seus olhos grandes, feito duas petecas azuis, arregalarem quando ela virou e pediu:
2016 foi um ano muito complicado para muita gente e, verdade seja dita, todos nós não víamos a hora de 2017 chegar com força total. Mas para mim, felizmente, 2016 foi um ano maravilhoso quando se trata de realizar sonhos (apesar de todos os contratempos e sufocos). Foi o ano que realizei três sonhos de uma vez: me formar, fazer um projeto de conclusão de curso marcante e escrever um livro.

Dia dos namorados chegou e eu passei mais uma semana no projeto Escuto Histórias de Amor no Porto Velho Shopping, entre 5 e 12 de junho, das 14h às 18h. Se você não acompanhou a primeira fase e quer saber como tudo começou, clique aqui!
Hoje meu coração está partido, como no fim de um bom namoro. O sentimento de ter feito algo bom, a felicidade de ter conhecido tantas pessoas maravilhosas, mas a tristeza de ter chego ao fim. Mesmo que não seja o fim do projeto em si, já que muita coisa ainda vai rolar ao redor disso, foi doloroso me despedir do meu cantinho.
Quem me acompanha no snap e insta, soube que na última semana eu fiquei plantada durante as tardes no Porto Velho Shopping ouvindo histórias de amor. Contei bem por cima o que estava rolando, mas aqui eu vou esclarecer direitinho o que rolou e o que ainda vai rolar a partir desse projeto.
Como nasceu o Escuto Histórias de Amor:
O Vinícius Teixeira, que é da equipe do marketing do Porto Velho Shopping e também foi meu professor de rádio jornalismo na faculdade, viu um projeto semelhante nas redes sociais, enquanto procurava algo para desenvolver na época do Valentine’s Day. Me mandou a foto e perguntou se eu teria coragem de fazer aquilo no shopping, mas que posteriormente ele gostaria de evoluir o projeto e transformar as histórias em crônicas. Eu nem precisei parar para pensar, já tinha vontade de fazer algo semelhante, topei de cara! Daí por diante foi só desenvolvimento, reunião para definir o espaço e acertar os detalhes.
As datas foram escolhidas para calhar justamente com o Valentine’s Day (14 à 21/02) e Dia dos namorados (12 à 19/06).
Primeiro dia:
Eu, o Vini e a Cíntia, que é a arquiteta da equipe, montamos o espaço, com o coração na mão, ansiosos e extremamente curiosos. Num primeiro momento, ficamos admirando o resultado do espaço, até percebermos que a presença deles podia estar afastando as pessoas. Menos de 5 minutos depois deles irem dar uma volta, passou uma senhora, leu o quadro e comentou com a neta “Se eu contar, ela não vai acreditar”. Eu disse que acreditaria sim, que era pra ela sentar e me contar a história, depois de algum tempo de insistência dela dizendo que eu não acreditaria, ela cedeu, sentou, dizendo “Ta bom, mas eu vou contar rapidinho”. Depois disso eu consegui mais 4 histórias naquele dia, todas muito divertidas e especiais.
Expectativa X Realidade:
Aqui em Porto Velho, esse tipo de projeto não acontece muito e a parte cultural ainda está em evolução. O receio de o projeto não ser bem aceito era E-N-O-R-M-E. Também fiz muitos planos para que as pessoas não encarassem o amor só pelo lado romântico. Eu queria ouvir histórias de amor entre amigos, entre familiares, enfim!
O que mais me surpreendeu foi o fato de mais homens virem me contar histórias. Afinal, existe aquela ideia de que as mulheres são as que mais sofrem por amor, as que mais se apaixonam. Quando vinham casais contar a história, os homens ficavam contado as histórias bem apaixonados, e algumas mulheres chegaram a sair para olhar vitrine enquanto isso.
O projeto foi bem aceito. Todo mundo olhava, tirava foto para mandar para os amigos, parava para perguntar do que se tratava… Parabenizaram muito pela iniciativa. <3 Foi muuuuuuito gratificante ver o projeto rolando. O coração doeu bastante quando o último dia acabou.
Em 7 dias, ouvi cerca de 40 histórias, de reencontros, primeiros amores, traições, casamentos inesperados. Ri, chorei em público, quando aguentava segurava para chorar em casa, dei conselhos para os que pediram, respondi váááárias vezes que não sou psicóloga, que na verdade sou jornalista de coração e em breve de formação. A parte triste foi que só deram histórias românticas mesmo. :(
Planos futuros:
Mas a final de contas, o que vai acontecer com todas essas histórias que eu ouvi?
Como eu disse, lá no comecinho, o plano desde sempre era transformá-las em crônicas. A ideia evoluiu e vou usar as crônicas como TCC. Não sei dizer para vocês ao pé da letra como vai ser o resultado. No começo da semana, a ideia era montar um site com essas crônicas. Só que eu conheci tantas histórias incriveis e fortes, que eu quero compilar as crônicas em um livro. Essa parte do projeto eu vou contando para vocês no decorrer do ano!
Agradecimentos:
Quero agradecer de coração a equipe do marketing do Porto Velho Shopping, pelo convite, pelos cuidados, pelo carinho e pelas risadas ao longo da semana. Em especial ao Vini, óbvio, a Carol, a Rebeca (que foram as pessoas mais próximas de mim durante a semana) e a Cíntia, por ter montado um espaço tão fofo. Também quero agradecer as pessoas que se interessaram pelo projeto, parabenizaram pela iniciativa e, principalmente, aqueles que dividiram comigo suas histórias de amor. Agradeço também a chefe mais legal do mundo, Marcela Ximenes, que é incrivel e me ajudou muito a por o projeto em prática. E, se tudo der certo, vai ser minha orientadora também! <3
Se você não pôde passar por lá essa semana para compartilhar sua história, não se preocupa! Em junho, entre os dias 5 e 12, eu estarei lá mais uma vez das 14h30 às 18h, ouvindo histórias de amor.

As pessoas são bem diferentes umas das outras, disso já sabemos, é claro. Mas tem gente que exala singularidade, que é especial, diferente e sabemos de cara quando conhecemos alguém assim. Uns anos atrás conheci alguém singular e que saiu para ganhar o mundo na última semana. Esse texto é uma homenagem para a Lari, minha amiga singular, e para todos os singulares que andam por aí colorindo a vida de pessoas não tão singulares.











