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Museu do Holocausto: por toda vida vamos lembrar

14 de outubro de 2018

É estranho pensar que não há muitos anos aconteceu a maior guerra mundial. Pior ainda é pensar que muitas vítimas dessa época migraram para o nosso país e ajudaram a criar muitas das cidades e regiões do nosso país. Adoro estudar essa parte da história e sou muito fã do Diário de Anne Frank. Portanto, quando soube que tem um Museu do Holocausto em Curitiba, não pude perder a oportunidade de visitar o lugar e aprender um pouco mais sobre a Segunda Guerra Mundial. Mas, fiquei bem triste de saber que ainda é pouco conhecido. Principalmente para as pessoas da própria cidade. Precisamos garantir que para sempre vamos lembrar e evitar de cometer o mesmo erro. Sendo assim, aqui vou te explicar um pouco sobre as regras do espaço, para que você se programe com antecedência para visitar o local, ok?

O museu e como funciona a visitação: 

O Museu do Holocausto em Curitiba existe há mais ou menos 7 anos e é mantido pela Associação Israelita da cidade. Além disso, é o único Museu do Holocausto no Brasil. Você pode realizar tanto uma visita livre, durante a semana, ou guiada, aos domingos. Dessa forma, as visitas são gratuitas. Tanto as guiadas, quanto as livres. E, vale ressaltar que o museu não abre aos sábado. Para visitar o museu é necessário realizar uma agendamento pelo site com dois dias de antecedência. Faça um cadastro rápido, escolha a melhor data e o horário para você. Quando chegar a hora de conhecer o museu, não esqueça de levar um documento com foto. 

O que esperar do espaço:

Mesmo que você não tenha um vasto conhecimento sobre a Segunda Guerra Mundial, é completamente possível ir ao Museu do Holocausto. Eles resumirão muito bem a história e até criaram uma linha do tempo, o que facilita a compreensão. Além disso, também dão destaque para as histórias de sobreviventes reais, que migraram para o Brasil. O ambiente é muito sensível e é impossível não se emocionar. Tem objetos originais e réplicas, narrações explicando o que estamos vendo e até um orelhão que conta a história de quem ajudou a esconder vítimas do holocausto. Mas, vale lembrar que o Museu não permite fotografar, exceto logo na entrada, onde tirei essas imagens do post. Portanto, respeitem a decisão deles de manter boa parte do suspense e não fotografem, ok? Não custa nada desconectar por uns minutos e aproveitar o espaço. 

Confesso que foi bem forte ver cada detalhe do museu. Achei ele super bem elaborado e te prende do começo ao fim. Dá vontade de passar uma manhã inteira lá dentro, só para conseguir ler cada frasezinha que tem ali. Todos os detalhes foram impecáveis. Desde o jogo de luzes, até a forma como colocaram os objetos expostos no espaço. É de arrepiar e, para mim, é uma parada obrigatória ao conhecer Curitiba.  

Horários e endereço: 

De segunda a quarta-feira: das 8h30 às 11h30 e das 14h30 às 17h30;
Quinta-feira: das 19h00 às 20h30;

Sexta-feira: das 8h30 às 11h30;
Domingos: das 9h às 12h00.

Endereço: R. Cel. Agostinho Macedo, 248 – Bom Retiro, Curitiba – PR. É bem pertinho do Museu do Olho, então não tem desculpa para perder a oportunidade de conhecer esse memorial incrível. 

 

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1 Comment

  • Reply Roteiro: 4 dicas para estruturar a sua viagem da melhor forma | Ré Menor 1 de dezembro de 2019 at 14:35

    […] exemplo, alguns dos pontos turísticos não abrem na segunda ou que precisam de cadastro, como o Museu do Holocausto! Depois, distribuir os passeios no seu tempo livre, vai ser bem mais […]

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