Patrinando

Jessie Ware: o antigo é sempre moderno

25 de agosto de 2020

Estou completamente viciada no álbum “What’s Your Pleasure?”, da britânica Jessie Ware. Até escrevi sobre ela para o Jornal 140, você pode conferir clicando aqui. Então, neste post explicarei porque ela não sai dos meus ouvidos.

Cresci ouvindo soul, funk, jazz e R&B. Aqui em casa, não ouvia Beatles quando criança. Era James Brown, Tim Maia, Afrika Bambaataa, Ray Charles, Michael Jackson, Diana Ross, Marvin Gaye, Donna Summer etc tocados no talo, principalmente quando minha mãe saía. Minha infância foi repleta de groove. E passei a gostar por conta própria quando passei a conhecer mais sobre música.

Então, num ano marcado por pop bem eletrônico e referências oitentistas, me deparei com o álbum da minha quase xará britânica. Tem tudo que ouvia quando era criança sem parecer velho ou caricato. “Soul Control” poderia ser tocada numa discoteca dos anos 80 ou numa festa alternativa atual. “Step Into My Life” me fez querer sair dançando loucamente pela casa. E “In Your Eyes” é linda e sentimental sem parecer brega.

Por mais que eu goste da Dua Lipa, reconheço que ela tentou fazer isso em Future Nostalgia, mas não funcionou totalmente. Ainda falta a naturalidade de Jessie Ware em transitar por vários gêneros musicais sem parecer um grande copiar e colar sonoro. 

Depois de ouvir o último álbum, fui procurar outras músicas dela. Jessie Ware é realmente talentosa, dona de uma voz potente e versátil. Vale a pena ouvir e se encantar.

You Might Also Like

No Comments

Comente aqui: