Patrinando

Chegou dezembro, então é Natal… e daí?

17 de dezembro de 2019

Dezembro é sempre um mês estranho pra mim: gosto do verão, dos dias ensolarados, mas também me irrita por causa do Natal. Veja bem, eu sou quase o Grinch ou Ebenezer Scrooge, personagem de Charles Dickens. O que me separa deles é que não aconteceu nada para me fazer render ao clima natalino ainda.

E obviamente com o Natal, vem junto os filmes e músicas natalinas. Embora eu esteja ouvindo consideravelmente menos por aí neste ano, a playlist não varia muito: Simone, Mariah Carey, versões diferentes e ridículas de Jingle Bell, Roberto Carlos desafinando e chamando Jesus Cristo… É sempre a mesma coisa. Não há o hit do ano, como no Carnaval. É uma data tradicional, com ritos e repetições que secretamente muita gente não aguenta mais.

E o que dizer dos looks dos clipes natalinos? Parecem variações mais puritanas daquela cena de Meninas Malvadas em que elas cantam Jingle Bell Rock. Às vezes me sinto num grande Show de Truman durante dezembro: como se todo mundo observasse e julgasse meu mau humor natalino. 

Sinceramente não ligo para o significado religioso da data. Na verdade se é uma desculpa para reunir os entes queridos, até acho uma boa ideia, desde que seja algo sincero, sem ser para cumprir um protocolo social. Ou se é para se permitir ser brega, ficar bêbado, fazer piadas duvidosas sobre comida, também acho válido. Só criem novas músicas natalinas, por favor. 

 

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