Aquilo que não te acrescenta não deve permanecer na sua vida. Acredito que citei essa frase em algum texto anterior, mas ontem li uma reflexão sobre relacionamento abusivo e fiquei pensando: “Nem sempre aquilo que nos faz mal é identificado com facilidade. ” Muitas vezes escolhemos fechar os olhos para aquilo que nos machuca e simplesmente acreditamos que vai melhorar. Nem sempre melhora, então precisamos falar sobre isso.
Se você parar agora e pensar, vai perceber que esse tema anda aparecendo com uma certa frequência por aí. Se você pensar mais um pouco, vai perceber que conhece alguém com uma história para contar ou, até mesmo, é a pessoa nessa história. O texto que me fez pensar tanto sobre o assunto falava sobre relacionamento abusivo materno, isso me fez ir além e pesquisar sobre o tema. Todo tipo de relação pode ser abusiva, desde aquelas criadas em ambiente de trabalho até aquela com seus pais ou parceiro. Basta envolver duas pessoas e uma delas exercer grande poder sobre a outra. Que tipo de poder? Do tipo que não deixa a outra parte da relação ter uma vida pessoal, ser livre para criar escolhas e por aí vai.
Relacionamentos são complexos por natureza. Não existe um manual com o que devemos ou não fazer para manter eles saudáveis. Até porque o que funciona para mim, pode não funcionar para você e vice-versa. Pessoas são diferentes e a maneira como elas lidam com tudo varia muito. Ou seja, não é possível desenvolver nenhum método 100% eficaz para nada. O que podemos fazer é pensar antes de agir, tentar não restringir a outra pessoa, dar conselhos, mas proibir ela de tentar? Jamais! Não deixe ninguém lhe sufocar! Desde o parceiro (ou parceira) ciumenta até o pai que proíbe a filha de namorar antes dos 18 anos.
Não deixe que outra pessoa dite como você deve viver.
Nesse maravilhoso texto que li, é dito que a parte abusiva se enxerga tão importantes que acabam levando qualquer tentativa de liberdade como uma conspiração contra ela, uma provocação! Responsáveis possuem o direito de educar seus filhos em seus métodos. Porém ao escolher qual religião seu filho deve seguir e não aceitar caso ele escolha uma diferente da sua ou acreditar que um filho trans mudou apenas para envergonhar a mãe (caso retratado com perfeição na novela), não é o correto. Restringir direitos ou qualquer outra coisa, é errado. Seu filho vai crescer. Mudar de casa, construir uma família e ter seus próprios padrões do que é correto ou não nesse mundo doido. Compartilhar suas ideias e experiências é legal. Esperar que a outra pessoa siga toda a sua “receita do sucesso” sem questionar? Isso é loucura.
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