Autora: Jenny Han;
Editora: Intrínseca;
Páginas: 240;
Sinopse: A vida de Isabel Conklin é marcada pelas férias de verão. As outras estações do ano são como um intervalo, dias que passam lentamente enquanto ela espera que o sol lhe traga de volta o que mais ama: o mar, descanso, diversão e, principalmente, Conrad e Jeremiah Fisher. Os garotos da família Fisher sempre estiveram ao lado de Belly em suas aventuras. Conrad é ousado, sombrio, inteligente. Já Jeremiah, é confiável, engraçado, espontâneo. Mesmo sendo tão diferentes, os três constroem uma amizade que parece inabalável. Apenas parece… Tudo muda quando, em uma dessas férias, Conrad demonstra sentir algo por ela. O problema é que Jeremiah faz o mesmo. À medida que os anos passam, Belly sabe que precisará escolher entre os dois e encarar o inevitável: ela vai partir o coração de um deles. (skoob)
O verão que mudou minha vida
Apesar dessa trilogia ter ganhado uma carinha nova recentemente, a autora lançou o primeiro livro em 2009. Ou seja, bem antes da trilogia de Para todos os garotos que já amei. Que são seus livros mais conhecidos até então. Como eu já li tanto a última trilogia, quanto outros livros da autora, pegar um livro mais antigo teve um impacto. Por que dá de perceber que a Jenny Han a forma como ela conta uma história amadureceu, tanto quanto seus personagens. Partindo dessa primeira avaliação, vamos falar sobre O verão que mudou minha vida. O primeiro livro da trilogia traz aquela vibe adolescência de volta. Para mim e para todas que já passaram dessa fase, mas não dispensam um bom romance.
O verão que mudou minha vida é narrado por Belly e vai e volta no tempo para explicar um pouco sobre os verões passados. Ela, seu irmão e sua mãe, todos os anos viajam para o litoral e dividem uma casa na praia com a melhor amiga da mãe e seus dois filhos, Jeremiah e Conrad. Claro que Belly tinha que arrastar um trem inteiro por um deles, né? No caso, esse alguém é o Conrad. Ele é meio misterioso, mais introvertido e trata ela como uma irmã caçula. Mas, definitivamente, algumas coisas mudam nesse verão. Tanto no universo dos adultos, quanto no de Belly.
Sobre a Belly
Confesso que ela é meio garotinha mimada, que acha que tudo gira em torno dela e adora fazer birra. O que é até meio cansativo as vezes. Mas, como sempre, a narrativa da Jenny Han faz com que a gente agarre o livro e só solte para pegar a continuação. Belly tem 16 anos e dá para entender o porquê de algumas coisas funcionarem da maneira que funcionam na cabeça dela. Com o desenrolar da história, primeiro namoro e mais várias outras coisas, Belly vai ter que amadurecer de uma hora para a outra. Porém, o motivo você só vai descobrir mais do fim do livro. Gostaria que o irmão dela tivesse sido mais presente no livro e sou completamente apaixonada pelo Jeremiah. Definitivamente, é o meu mais novo crush literário.
Mas, entendo que como é um livro mais antigo, talvez ela ainda não tivesse essa abertura. Entretanto, da para perceber que ela já queria inserir pessoas asiáticas em sua narrativa, por que tem um personagem importante que tem origem japonesa. No geral, o livro é bem adolescente, mas não menos gostoso de ler para quem já passou dessa fase. Confesso que senti falta da protagonista ser asiática, como em outros livros da Jenny Han. Na construção da narrativa, Jenny Han ainda consegue nos despertar frios na barriga, mesmo que a situação esteja acontecendo com a Belly e que você já seja alguns anos mais velha (que é o meu caso). Portanto, se você gosta desse tipo de livro ou ainda é uma adolescente sonhadora, pode ir sem medo de errar.
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