O Pasquim

Os Últimos: a melhor banda rondoniense <3

23 de novembro de 2014

Banda Os últimos

Há três anos, três amigos, Laura Brandhuber, na bateria, Rogério Madeira, no baixo, e Tom Rodrigues, no vocal e guitarra formaram a banda Os Últimos.  A banda de Ariquemes, interior de Rondônia, procura não rotular seu som escolhendo apenas um estilo musical, mas intitulam-se como um power trio amazônico de rock. Já participaram de intercambio com bandas de Brasilia, Mato Grosso e São Paulo. E estão as vésperas de lançar um cd.

Por que o nome “Os Últimos”?

Pensamos em vários nomes, mas nenhum era escolhido. Escolhemos Os Últimos porque moramos em uma cidade pequena e se não nos agarrássemos uns aos outros provavelmente não daria certo com mais ninguém. Era nossa última opção para ter uma banda autoral.

Como a banda se conheceu?

Na época da escola Rogério e eu tocávamos em outras bandas e sempre promovíamos festivais nas escolas. Numa dessas conhecemos o Tom que tocava numa outra banda. Ele chegou a tocar num festival que fizemos. Depois disso, ficamos sem contato até que um dia fomos assistir a uma apresentação no Centro Cultural e o Tom fez a abertura tocando violão e cantando músicas próprias. No final cheguei para ele e disse que achava as músicas legais e que poderíamos trabalhar juntos numa banda. No início houve certa resistência do Rogério, mas depois acertamos os ponteiros e demos início à banda.

Como fazem para compor as musicas? Quais são as influências?

As letras são do Tom. Ele apresenta para mim e para o Rogério e a gente aprimora o arranjo em conjunto. Às vezes o Rogério já tem uma ideia de um riff ou coisa do tipo e fazemos algo em cima disso. As nossas influências são variadas, mas temos muitos pontos em comum a exemplo da música brasileira e de bandas clássicas. Acho que esse é o grande diferencial.

Qual o objetivo principal da banda?

Nunca rotulamos um objetivo maior. Acho que essa vontade de ter banda e seguir adiante existe em nós três e isso nos fortalece para seguir tocando, levando nossa música adiante. Queremos tocar, gravar, compor, viajar, conhecer outros músicos e outras bandas. Atualmente nosso objetivo é lançar o disco que já está gravado e em processo de mixagem. Para uma banda independente e do interior de Rondônia acredito que todo passo deve ser reconhecido como um grande passo.

Das bandas nacionais que vocês já dividiram o palco, qual foi a que mais influenciou a banda?

Acredito que as independentes mesmo, a exemplo dos Los Porongas e da Branco ou Tinto.

Como foi tocar em outros lugares? A recepção foi boa?

A receptividade com Os Últimos sempre foi excelente nos lugares por onde tocamos até mesmo porque na maioria das vezes em que fomos para outras cidades, participamos de produções independentes, do modo “faça você mesmo”. Nesse tipo de evento a vibe é diferente e o respeito ao artista é sem igual. Falando de Porto Velho, da última vez em que fizemos as contas, foram 13 shows. Isso para nós é incrível. Ali temos grandes amigos que sempre nos ajudaram a seguir adiante, isso por si só já é demais. Nos shows que fizemos no Mato Grosso também fomos muito bem recebidos pelo pessoal da Branco ou Tinto.

Qual o local aonde vocês ainda querem tocar?

Na verdade, aonde deixarem, rs. Com certeza, queremos tocar nos locais em que ainda não tocamos e levar nossa música para onde ela ainda não foi. Temos planos de tocar em outros estados, já fomos para o Mato Grosso, fizemos dois shows com a Branco ou Tinto.

Qual a parte mais difícil em ser músico no Brasil?

Acho que a desvalorização como profissional. Ser músico no Brasil é tido como hobby e isso dificulta um pouco.

Resultado desses anos de banda e muita dedicação, Os últimos está lançando o primeiro cd no fim deste ano. “Logo no começo, com pouco mais de um ano de banda, lançamos um EP com seis. O nosso primeiro disco tem as músicas desse EP, além de outras que fizemos ao longo do caminho.” Contou a baterista da banda. Gravado no Studio L, em Ariquemes, está em produção desde o começo do ano. “Esperamos que todos gostem desse disco.” Completou, Laura.

Mais da banda: 

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Essa matéria teve a ilustre ajuda da Jéssica Patrine, do blog Um Livreiro

Popcorn

A culpa é das estrelas: é para morrer de chorar

26 de julho de 2014
Cartaz de divulgação do filme A culpa é das estrelas
Gênero: Drama, romance;
Ano: 2014;
Roteiro: Michael H. Weber, Scott Neustadter;
Direção: Josh Boone;
Sinopse:  Em A Culpa é das Estrelas, Hazel Grace Lancaster (Shailene Woodley) e Augustus Waters (Ansel Elgort) são dois adolescentes que se conhecem em um grupo de apoio para pacientes com câncer. Por causa da doença, Hazel sempre descartou a ideia de se envolver amorosamente, mas acaba cedendo ao apaixonar-se por Gus. Juntos, eles viajam para Amsterdã, onde vão embarcar numa jornada inesquecível. (Cinema10)
Cena do filme A culpa é das estrelas

Sobre o A culpa é das estrelas:

A adaptação para as telonas de A culpa é das estrelas, filme baseado no best-seller de John Green, dividiu as opiniões dos fãs. Muitos gostaram (estou incluída), mas outros disseram que não superou as expectativas. Talvez eu tenha me preparado psicologicamente para não ficar decepcionada. Afinal, qual leitor nunca se decepcionou com a adaptação nada fiel de um livro que ama? No entanto, acho que esse filme foi muito bem feito e me fez sorrir muitas vezes. Assim como me fez chorar compulsivamente por um bom tempo durante o filme.
Quando eu li A culpa é das estrelas e soube que fariam um filme, entrei em desespero. Tive medo de estragarem um livro maravilhoso. Tinha medo dos atores não sentirem a realidade daqueles personagens. Mas, a atriz Shailene Woodley (a Hazel Grace) demonstrou estar completamente envolvida com o contexto da história. Ficou visível que ela sentiu a dor da personagem. Quando divulgaram Ansel Elgort como Augustus, houve uma comoção geral reclamando que ele não é super parecido com a descrição do personagem. Porém, a atuação foi excelente e, toda vez que ele sorria, era impossível não ver o Gus.
Não foi só o casal principal que se destacou, acho que todos se encaixaram muito bem nos personagens. Os pais de Hazel são descontraídos e legais como no livro. O Isaac é realmente um carinha incrível! Porém, nenhum deles foi tão bem escolhido como o Peter Van Houten, autor de Uma aflição imperial, livro preferido da Hazel. Willem Dafoe, que participou de Homem Aranha, é perfeito para o papel. Ele já me parece detestável só com sua forma de olhar. Assim foi muito simples odiar Peter, muito antes dele abrir a boca no filme.

Cena do filme A culpa é das estrelas

Outros detalhes sobre o filme:

As pequenas alterações do livro para o roteiro que a história sofreu, achei que não foi nada demais, sabe? Claro, senti falta de alguns detalhes. Mas, eram detalhes simples e que serviam apenas para preencher o livro. As partes realmente importantes, os diálogos principais, estavam ali. Com uma trilha sonora incrível de fundo, prontas para fazer a gente soluçar.
A trilha sonora desse filme foi escolhida a dedo, as letras são lindas e as bandas/cantores são incríveis! Como One Republic, Ed Sheeran, Birdy… Eu tenho mania de ler e escrever ouvindo música de acordo com o que o momento descrito pede. Então, esses três que citei acima já participavam da minha trilha sonora particular quando li o livro. Claro, não com as músicas da trilha oficial, mas com outras que poderiam se encaixar na história também.
A culpa é das estrelas é enriquecido com detalhes simples, como o cenário do quarto do Gus e o da Hazel. E os balõezinhos que aparecem enquanto eles trocam mensagens. Gostei bastante de terem mantido a narração da Hazel, alguns filmes tiram a narração dos personagens e perde totalmente a graça (como Jogos Vorazes, mas isso fica para outra resenha). Outra coisa que me agradou bastante foi a atenção especial que deram ao olhar e as mãos da Hazel. E ao sorriso do Gus, claro! Sinceramente, é uma história que vale apena ser sentida várias vezes. Seja lendo o livro ou vendo o filme.
Comenta aí o que achou e me conta de qual grupo você é: o dos fãs que amaram ou dos odiaram o filme? 
Popcorn

The Fosters: uma série sobre amor e adoção

14 de julho de 2013
Foto de divulgação do seriado The Fosters
Categoria: Seriado;
Gênero: Drama;
Duração dos episódios: 42 min;
RoteiroBradley Bredeweg e Peter Paige;
SinopseA série narra a história de uma família formada por duas mães. Stef (Teri Polo), uma policial que foi casada com seu colega de trabalho Mike (Danny Nucci) e com quem teve um filho, Brandon (David Lambert). Agora divorciada, ela vive com Lena (Sherri Saum), uma vice-diretora de uma escola. Juntas, elas resolvem criar filhos adotivos, além de Brandon. São eles Jesus (Jake T. Austin) e Marianna (Cierra Ramirez), irmãos gêmeos que foram abandonados pela mãe. Até que Lena esbarra com Callie (Maia Mitchell), uma adolescente problemática, e ela resolve acolher a menina. Callie provoca problemas de relacionamentos, e só se preocupa em resgatar seu irmão de sangue de 13 anos Jude (Hayden Byerly) que também vive em um lar adotivo e sofre maus tratos. (AdoroCinema)

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