Being Êrica

8 lições que aprendi em 2018 e gostaria de compartilhar com você

20 de dezembro de 2018

Dias de luta, dias de glória. Definitivamente, essa frase resume 2018. Nem todos os momentos foram feito de flores, mas não posso negar que muita coisa boa aconteceu. Claro que talvez, para você o ano tenha sido inteiro lindo e eu fico muito feliz por isso. Por que ouvi dizer muito que esse é o ano da justiça e se você mereceu só coisas boas, você deve ser alguém muito bom. Mas, também pode ser que você tenha tido um ano bem complicado. O que não quer dizer necessariamente, que você é uma pessoa ruim. Porém, isso provavelmente quer dizer que você tem lições importantes para aprender. E essa é parte mais dificil da vida: tirar coisas boas até de momentos ruins. 

Portanto, eu estava aqui avaliando as lições que aprendi em 2018 e resolvi compartilhar com você. Por que as vezes a gente precisa ouvir algumas coisas. A gente precisa de um empurrãozinho para perceber algo. E como eu tive esses empurrões durante o ano, acho justo adiantar o processo e te ajudar a entender algumas coisas também. Tá bom?

Tudo tem sua hora

Meu pai me falou isso por 16 anos e não é que eu duvide da palavra dele. Pelo contrário, sempre entendi que tudo tem sua hora. Mas, parece que essa lição ficou muito óbvia agora em 2018. E essa frase faz com que a gente entenda, que vai chegar a hora certa. Que se algo não deu certo, talvez seja só pelo fato de ainda não estar na sua hora. Ou, está na sua hora de aprender algo ou fazer algo sobre isso (mais sobre isso no tópico abaixo). Sendo assim, se você está em busca de algo e parece que nunca dá certo, encare como: talvez a hora não tenha chego ainda. 

Aproveite os chutes que a vida te dá!

Fiz um texto sobre isso quando levei um chute do meu último emprego. Fazia tempo que eu queria ter tempo para fazer trabalhos que realmente me fizessem feliz, mas nunca tinha coragem de tomar a iniciativa. Afinal de contas, é muito cômodo ter aquele dinheirinho na conta todo mês. Depois desse chute, criei vergonha na cara e comecei a batalhar pelo que gosto e tem dado muito certo. Nunca trabalhei tanto, mas nunca fui tão feliz por trabalhar. Porém, essa é uma lição que não serve só para trabalhos, ok? Se você levou um pé na bunda, aprenda com isso. Se você reprovou em várias matérias da faculdade, avalie se é essa profissão que você quer seguir mesmo. E enfim, aproveite os chutes e faça algo sobre o que precisa ser mudado. 

Crie suas próprias oportunidades

Essas 3 lições estão meio que juntas, né? Afinal de contas, eu aprendi a criar as minhas próprias oportunidades quando a vida me chutou para fora da minha zona de conforto. Mas, esse ano gravei a série de mulheres empreendedoras, que vai ao ar em janeiro, e uma delas falou sobre isso. Vou resumir aqui, até para não dar muito spoiler da série, mas ela disse que passou a vida inteira entrando em portas que já estavam abertas (profissionalmente falando). Mas, quando ela também foi demitida, percebeu que tinha chego a hora de criar as oportunidades que ela gostaria de ter. Nem sempre é fácil. Talvez, nunca seja. Mas, é gostoso só de saber que você está se esforçando por algo que realmente quer. Ao invés de se desgastar pelo sonho dos outros. Apesar de tudo ter sua hora, tem horas que a gente precisa abrir as portas que queremos. 

Feito é melhor do que perfeito

Ouvi isso quando fiz o curso Efeito Orna. Apesar de eu ter aprendido isso na prática ano passado, quando voltei com o Ré, a ficha meio que caiu depois de ouvir essa frase. A gente passa a vida inteira adiando as coisas por não serem perfeitas. Por achar que não é o momento certo. Sempre tive muita vergonha de mostrar o que escrevo e de falar sobre as coisas que faço. Me libertar dessa vergonha, ainda é um processo. Mas, a coisa toda já deu uma melhorada, viu? A gente precisa aprender, que essa história de perfeito é um mito. Que a gente precisa dar a cara a tapa, jogar nossos projetos para o mundo ver e deixar que o resto aconteça naturalmente. Ok? Pare de ter medo, se joga e tire seus projetos da gaveta agora mesmo. Tem alguém no mundo esperando para se identificar com você imediatamente. 

Aliás, vale reforçar, esse é o tema da minha palestra que está concorrendo na Campus Party Brasil. Preciso do seu voto para que eu realmente palestre no evento. Então, se você puder ajudar, clica aqui e saiba como! É rapidinho, eu juro.

“30 anos é a idade do sucesso”, mas só se você se esforçar desde sempre

Já vi, em muitos lugares, que 30 anos é a idade do sucesso. E aí está o filme De repente 30 que não me deixa mentir, viu? Já vi até comparativos, pelo fato de a J. K. Rowling ser uma lascada na vida antes dos 30 e depois dos 30 escreveu Harry Potter e boom! O resto da vida foi só glória. Mas, gente, calma, tá? Não é bem por aí não. Aos 30, não vai chegar uma fada madrinha e fazer teus sonhos se realizarem. E você não vai virar o Chico Xavier, psicografar o próximo bestseller. Por favor, é importante entender, que as glórias que vem aos 30, 40, 50 ou seja lá em qual momento da vida você chegará na sua idade do sucesso, não acontecem do nada.

Voltando ao exemplo da J. K. Rowling, ela escrevia a vida inteira. Calhou de uma das coisas que ela escrevia ser descoberta e dar certo. Mas foi um esforço da vida inteira pra chegar lá. Fico feliz de ter descoberto isso quando faltam 8 anos para os meus 30 anos. Só que, se você já passou dos 30 e a tal idade do sucesso não chegou, saiba que ainda dá tempo de plantar os frutos que você quer colher lá na frente. 

Viaje mais

Parece caro e as vezes meio impossível. Já estive nesse limbo. Mas, a verdade, é que viagens nem são tão absurdas assim, se você souber pesquisar bem. E mochilar sempre é uma alternativa mais barata. Aliás, vale lembrar que nem precisa ser uma viagem pra Paris para te fazer feliz não, viu? Bem acompanhada, seja de uma pessoa que você ama ou da playlist certa, uma viagem para a cidade vizinha também será uma viagem. Abra seu coração para conhecer lugares novos e aprender sobre a rotina desses lugares. Visite cachoeiras, praias ou bosques de cidades que você ainda não teve oportunidade ainda. Inclusive, Rondônia que me aguarde por que em 2019 quero rever algumas cidades daqui do meu estado, que eu já tive a chance de conhecer, mas nunca mais voltei. 

Faça amigos por onde passar

Puxe assunto com um estranho (mas com cuidado, que tá o mundo anda bem maluco). Faça amigos na internet, durante viagens, sorria mais para as pessoas. Eu fiz amigos valiosíssimos me aventurando assim, viu? Apenas pelo prazer de puxar assunto. A começar pelas meninas que hoje fazem o blog comigo. Esse ano, por exemplo, conheci a Bruna, de Curitiba, no grupo do blog Depois dos Quinze. Também conheci a Júlia e a Paula do 2beekind por conta da série de mulheres empreendedoras e hoje somos amigas! Inclusive saudades. Parta sempre do ponto de vista de uma criança. Afinal, crianças não costumam ter muito problema para fazer amigos. Quando eu tinha três anos, por exemplo, uma menininha me pediu algodão doce do no circo e somos amigas até hoje. Já são 19 anos de amizade! 

Invista em você!

Cara, como eu demorei a entender isso. Eu nunca parava para gastar comigo, mas sempre adorei dar presente para todo mundo. Ainda amo! Mas, aprendi a equilibrar a situação. Esses dias, por exemplo, as Irmãs Alcantara lançaram o novo curso e talvez não fosse a melhor época do ano para fazer esse gasto. Mas, resolvi me esforçar e encarar como investimento mesmo. Afinal, é perfeito com tudo que ando planejando para a minha vida. Então, se for pelo seu bem e for te fazer crescer de alguma forma, não tenha medo de investir em você! Sério. 

Agora, me conta, quais foram as lições que você aprendeu em 2018? <3 

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1 Comment

  • Reply Feito é melhor do que perfeito: o melhor aprendizado de 2018 | Ré Menor 28 de dezembro de 2018 at 14:34

    […] é só o título da minha palestra que está concorrendo na Campus Party Brasil. Esse também é o melhor aprendizado que tive em 2018. Mas, ele começou lá em 2017. Já contei essa história um milhão de vezes aqui no blog. Porém, […]

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